Inspiração Everywhere



  Nunca me senti como pertencente a um lugar só. Sempre achei o mundo grande demais, rico demais, interessante demais. Nunca... sempre. Duas palavras extremistas que não cabem no vocabulário de alguém que tem o espírito livre demais para se prender, principalmente quando esse alguém escreve o livro da sua vida sem prever nem planejar os capítulos de sua história.
   Leio o "livro"Adriana Miller há alguns anos, não me lembro direito quando o "comprei". Mas me lembro de que foi por um acaso, quando havia me interessado por um de seus posts no blog Dri Everywhere, ao ver dicas de lugares que um dia sonhava em conhecer. A partir daí, meu espírito livre se conectou ao dela. Livre demais para viver, enlaçado estrategicamente ao que realmente importa na vida: família e a felicidade, não importando onde. Desde então, acostumei-me a seus relatos, suas dicas, histórias, vídeos, posts. Sentia falta nos dias em que não havia nenhuma novidade, me aprofundava em discussões, concordava, discordava - ainda que sem me manifestar -, mergulhava na vida que ela optou por dividir com todos. Então, como alguém que segue uma novela, acompanhei o crescimento da Isabella, a gravidez e o nascimento do Oliver e tantos outros fatos e curiosidades que ela compartilha sem medo de se expor, mas com vontade de dividir, de acrescentar, de mostrar ao mundo o lado de alguém que, por opção, escolheu ser do mundo. E isso foi o que mais me chamou a atenção: os capítulos em aberto de um livro que leio há muitos anos e que nunca se fez monótono, justamente porque não era previsível.
   Até que um dia desses, cheguei ao capítulo que nunca havia pensado que leria: a mudança dela de Londres. O fim de uma era que permitiu vídeos, curiosidades e milhões de stories no Instagram mostrando as ruas da metrópole que abriga milhões de corações, de desejos, de curiosidades de fãs e admiradores pelo mundo. Quando vi a notícia, parei e pensei: "como assim?", a mesma reação de quem está lendo um livro e não acredita no rumo inesperado que a história toma. É, meu amigo, isso é o que pode se esperar quando se conecta e se identifica com alguém que é do mundo. Nada se pode esperar. 
   E assim, mais uma vez, me identifiquei com ela. Ciclos se iniciam e se acabam. Histórias possuem começo, meio e fim. Tudo na vida vale a pena e deve ser devidamente aproveitado, porque nunca se sabe quando, em uma próxima esquina, um novo capítulo o espera com um novo lugar como cenário para novas aventuras. Apegos devem existir só ao que vale a pena, o resto é resto, compõe o cenário de onde a história acontece, fica apenas na lembrança. Essa é a vida, esse é o aprendizado para quem se propôs a viver e a evoluir nesse mundo. E o mundo, esse é mesmo o lugar de alguém com o espírito livre. Eu, ela, você que se acha pequeno demais para um mundo com tantas oportunidades.
  A nós, seguidores da Dri, há um novo capítulo para acompanharmos. Porque no livro Dri Everywhere, o título é realmente levado a sério!
   
  Uma singela homenagem de uma leitora que gosta de escrever sobre o que é inspirador nessa vida. E você é uma das pessoas que eu admiro e que me inspiram! Boa sorte nos novos capítulos da sua vida!   

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1 comentários:

  1. As leituras e suas histórias, verdadeiras ou não, sempre acrescentam algo em nossas vidas.São ótimas companhias e esse texto é um deles.

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