"PALAVRAS SÃO VIDA. SE SEUS OLHOS PUDESSEM FALAR, O QUE DIRIAM?"

 Desde os tempos mais remotos da minha vida me lembro de gostar de livros. Meus pais sempre compraram livros infantis e gibis da Turma da Mônica para mim e minha irmã. Mas quando eu realmente notei que tinha um amor especial pela leitura, foi quando me formei no pré-primário. Ganhei alguns presentes dos meus familiares, e o que me lembro de mais ter gostado, foi o da minha madrinha: um livro infantil. Mais adiante ganhei, da minha saudosa avó Anita, um inesquecível: As Mil e uma Noites, com dedicatória dela e tudo. Eu simplesmente não conseguia parar de ler. Aquelas palavras me transportavam para outro mundo, me faziam imaginar cenários que eu nunca imaginava que existissem, me faziam apaixonar pelos personagens que tanto me fizeram falta quando terminei de lê-lo. Ler, para mim, sempre foi uma espécie de fuga, o transporte mais rápido e eficaz para outro lugar, quando você quer simplesmente, nem que seja por um momento, não estar mais onde está.

 Desde sempre, portanto, amo livros, amo livrarias, e amo os momentos em que estou deitada na minha cama, lendo algum. Já visitei tantos lugares através deles, já chorei em suas páginas, já gargalhei, e continuo sentindo falta de alguns personagens marcantes. Eu realmente recomendo uma boa leitura antes de dormir, acredito que ainda seja o melhor canal para o desenvolvimento da criatividade, da boa escrita e do conhecimento.

 Creio que seja essa afeição por livros que tenha me feito gostar tanto do livro e filme A Menina que Roubava Livros. Minha irmã me deu o livro de aniversário em 2010, e eu simplesmente não conseguia parar de lê-lo. Eis que, em 2013, fiquei sabendo que ele fora adaptado para o cinema. Foi uma alegria sem fim, apenas com um medo tímido de o livro ser pior que o filme (o que não é raro de acontecer em adaptações de livros para o cinema). Mas não, foi perfeito, muito fiel ao livro, e eu me familiarizei bastante com Liesel Meminger (a personagem principal), que ama ler, escrever e acredita encontrar, nas páginas e nas palavras, uma tradução para os sentimentos da alma, uma fuga para um mundo novo que temos a liberdade de imaginar e inventar. Isso porque, no caso dela, que vivia na Alemanha à época da II Guerra Mundial, era melhor mesmo estar em um outro lugar.

 As palavras me fazem sentir mais viva, e esse é um dos motivos para os quais esse blog foi criado.

 Sinta-se à vontade quem quiser compartilhar desses detalhes e palavras que ajudam a entender um pouco mais sobre a vida ;)

 Para quem ainda não leu o livro ou assistiu ao filme A Menina que Roubava Livros, seguem a foto da capa e o trailler!

Capa do Livro

"A vida é um grande suspense. Você nunca sabe o quanto está dando."

Trailler do Filme